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Novos registros de caravelas-portuguesas nas praias de Penha e Balneário Piçarras

Registros de caravelas-portuguesas foram feitos neste fim de semana em diversos locais da orla de Penha e de Balneário Piçarras. Os casos foram registrados nas praias da Fortaleza e de Armação, em Penha, e na altura da Rua 2100 (Rua Rio Negrinho), em Balneário Piçarras. “Queria deixar um alerta talvez ajude outras pessoas a tomar cuidado. Meus filhos e meu esposo sofreram queimaduras na beira da praia por caravelas-portuguesas, foi muito rápido, não vimos elas, só escutei eles chorando e gritando de dor. Depois outras pessoas encontraram o animal e tiraram da beira da praia para que outra pessoa não se queimasse”, disse uma banhista ao Penha Online.

O alerta fica principalmente em relação às crianças, as que mais se interessam pelo belo, mas perigoso, aspecto desses animais. Apesar dessa aparência de cores vivas e intrigantes, a caravela possui toxina que a um simples toque, dentro ou fora da água, podem causar sérias queimaduras. A melhor forma de se prevenir contra os ataques destes animais é conhecendo-os. De acordo com oceanógrafos e biólogos, as caravelas, de nome científico Physalia physalis, representam uma colônia de indivíduos, ou seja, é um animal, mas existem vários organismos conectados. Sim, o balão é um organismo e os tentáculos são outros, por exemplo. Elas são um tipo de zooplâncton, ou seja, são animais marinhos que vivem na interface entre o ar e o mar – meio no mar e meio no ar. Embora pareçam, as caravelas não são águas-vivas. As águas-vivas verdadeiras são transparentes, vivem principalmente na coluna d’água e possuem simetria radial. Quem avistá-las, depois de alertar as pessoas próximas, deve comunicar os guarda-vidas, fornecendo informações sobre data, hora e local do avistamento. Em geral, guarda-vidas sinalizam com bandeira lilás os locais onde elas são avistadas. E se houve sintomas mais graves, procure ajuda médica.

O que fazer em caso de queimadura por caravela-portuguesa?